quarta-feira, 26 de maio de 2010



Ah se eu pudesse enfim saber o quanto de mim ainda resta em você... Voce não sai da minha cabeça. E isso dói...
Sem sucesso, tentava me distrair com a arrumação da casa, a lista de compras e até mesmo o computador. Mudava de estratégia, ligando a tv e trocando os canais de forma rápida, sem ao menos conseguir escutar uma ou duas palavras do repórter ou da atriz. Aquilo não me interessava, não me surpreendia.
Deixava então o controle remoto no sofá e ia andar pela rua na intenção de que o vento gelado esfriasse meus pensamentos e os levassem para bem longe de mim.
Eu só queria gritar pro mundo inteiro ouvir que não te amo mais, mas não posso gritar, não tenho coragem de mentir assim.
Já tentei te esquecer, e quis parar de ter você no meu peito. E tudo que eu tenho a fazer agora é escrever, e fazer com que tudo que eu sinto passe pro papel. Vou tentar fechar os olhos, respirar e te tirar da cabeça.
Mas quanto mais eu tento, mais eu lembro. você podia me ajudar a te esquecer, fazer com que eu te odiasse.. Mas nem isso você consegue fazer por mim, porque a cada dia só me vejo mais apaixonada pelo seu jeito de ser.
E eu quero você pra mim, mas quero te esquecer. Porque você não me faz bem. Mas, meu Deus, é tão lindo quando ele sorri...
Aquela noite que eu te conheci, eu acho que nunca vou esquecer. Um momento quase perfeito, inocente em seus defeitos...
Tudo que é bom dura pouco...
E não acaba cedo...

sábado, 8 de maio de 2010



"O amor é uma doença. Eu sinto náuseas, febres, dores musculares. Eu acordo assustada no meio da noite. Eu choro à toa."


(Tati Bernardi)